Que o ser humano nasceu para se relacionar, isso é certo e quase ninguém discute. Mas é certo também que convive em uma arte que se “talha” todos os dias, com erros e acertos. Os psicólogos dizem que é no encontro com o outro, que nos conhecemos verdadeiramente. O outro não precisa ser pedra de tropeço em nossa vida, basta aprender a respeitar as nossas diferenças e podar os defeitos para que cresçamos e demos frutos. A fabula do porco espinho nos permite refletir sobre os nossos relacionamentos. Não precisamos ferir ou ser ferido, mas aprender a conviver sem negar o que somos e o que o outro é.
A fábula do porco espinho
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e a valorizar suas qualidades.
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