Existem
pessoas que nos roubam!
Existem
pessoas que nos devolvem!
Esta obra do Pe. Fabio de Melo, contém um título bastante interessante, onde revela uma triste realidade, conhecida por poucos, mas sofrida por muitos: o roubo da nossa subjetividade, o roubo da nossa essência. Como bem diz o Pe. Fabio, este é um roubo sutil, sem armas de fogo ou coisa parecida.
Este livro caiu em minhas mãos no ano de 2016, quando sofria o roubo da minha própria identidade. Ao ler este livro me identifiquei bastante e pude ver o que passava em minha própria vida. Ao nascer, “cada um tem a sua essência e não adianta tentar ser um outro, porque não é possível” (Rollo May). Cada um de nós somos únicos e preciosos, mas há pessoas ou sistemas que são barreiras no desenvolvimento desta identidade. As vezes esta barreira não é proposital, como creio que foi no meu caso, pois fizeram o que consideraram certo, segundo o grupo que pertencia. Os sistemas fechados são os meios mais propícios para afastar as pessoas de sua essência, porque trabalham com a uniformidade, repelem a diversidade, mas não se enganem, muitas relações de amizade, matrimonio, empresarial, também nos levam ao roubo da subjetividade, tal como mostrará Pe. Fabio no desenrolar de sua obra.
Que este livro te ajude, “pois onde houver um ser humano realizado, nele Deus estará revelado!”
Quanto mais nos conhecemos, mais difícil será o roubo de quem somos.
As pessoas que vivem uma vida totalmente para fora e marcada pela necessidade de excessivas comunicações, sem saber se tornam presas fáceis, pois tal estilo de vida, estrangula o tempo, retira de nós a necessidade de encarar nossas feridas, nossos problemas. Pe Fabio espera que ao longo da leitura, cada um se motive a abrir portas, mudar atitudes, romper cativeiros, ascender luzes e promover liberdade em nós e nos outros.
O sequestro da subjetividade é a privação de nós mesmos. É um vínculo que mina nossa capacidade de ser quem somos, de pensar por nós mesmos, de exercer nossa autonomia, de tomar decisões e exercer nossa liberdade de escolha. Trata-se de um roubo silencioso, que nos rouba de nós mesmos. Por incrível que pareça, são acontecimentos comuns. São sutis e altamente destrutíveis. Deste modo, a pessoa abre mão de si mesma e passa a obedecer às ordens e desejos de seu algoz.
O roubo da subjetividade nasce a partir de toda relação que priva o ser humano de sua disposição de si, de sua pertença e que priva de administrar sua própria vida. O sequestro da subjetividade pode acontecer em todas as instancias de relacionamentos. Um só descuido e as relações podem evoluir para essa violência. Basta que as pessoas se percam de suas referências, que confundam o amor com posse, que abram mão de suas identidades e que se ausentem de si mesmas.
“Só podemos oferecer aquilo que temos. Se nos falta amor próprio é porque não teremos amor a oferecer”.
O que vai encontrar:
- Reflexões sobre os cativeiros afetivos e suas desastrosas consequências sobre aqueles que os protagonizam;
- Uma convocação para que leitor revise seus relacionamentos, identificando neles posturas que possam nutrir em nome do amor que dizemos sentir, uma postura que atenta contra a sacralidade do outro, negando-lhe o direito de exercer sua liberdade interior;
- Ajuda o leitor a compreender que esses crimes estão inconscientemente socializados, que eles são cometidos diariamente;
- Também mostrará os caminhos que nos conduzem ao roubo da subjetividade.
áudio book do livro: https://www.youtube.com/watch?v=cPnEzXnq__g
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