quinta-feira, 6 de setembro de 2018

1º linguagem de amor



   Palavras de afirmação é a primeira linguagem do amor emocional descoberta pelo autor. 

     Palavras de afirmação são meios poderosos de demonstrar nosso amor e cuidado com o outro. Infelizmente muitos casais desconhecem o poder das palavras, especialmente das palavras afirmação. Nossas palavras podem curar ou ferir, por isso, vamos refletir sobre uma das linguagens fundamentais de amor: Palavras de afirmação. 

   Os elogios e as palavras de apreciação, são poderosos comunicadores de amor, que dizem ao outro: eu te amo, estou do teu lado, eu te admiro... enquanto que palavras de críticas e reprovação demonstram nosso desamor e desrespeito. As palavras de reprovação afetam sobretudo as pessoas que são de linguagem emocional, palavras de afirmação, meio pelo qual demonstra seu amor e deseja ser amado/a. 

    As palavras afetuosas e de elogios são combustíveis no tanque de amor dessas pessoas, isso não significa que devemos ficar bajulando ou mimando, pois, "o objetivo não é conseguir o que queremos, mas fazer algo pelo bem-estar daquele a quem amamos". Enquanto que palavras encorajadoras inspiram coragem e alento em momentos de insegurança e desânimo.

    Gary Chapman, convida a cada leitor a valorizar algum potencial de seu cônjuge que não está sendo aproveitado em uma ou mais áreas da sua vida. Esse potencial pode está à espera de suas palavras de afirmação. "O objetivo é ajudar a que o outro se descubra e desenvolva um interesse e habilidade que tenha". 

        Reconhece que encorajar alguém nem sempre é uma tarefa fácil, pois exige certa empatia e um olhar para o mundo a partir da perspectiva do outro. Em primeiro lugar, recomenda que descubramos o que é importante para a outra pessoa, para encorajá-la de modo assertivo. Com o encorajamento verbal tentamos comunicar o seguinte: eu sei que você é capaz; me importo como você... e para melhor demonstrar apoio e interesse podemos perguntar: como posso te ajudar? ... 

       Adaptar-se a essa linguagem de amor, não sendo ela nossa linguagem primária de amor, será um trabalho ardo, especialmente se possuímos um padrão de palavras extremamente críticas ou ofensivas. 

       Gary Chapman, reconhece que o amor é gentil e precisa ser transmitido desta maneira, por isso, faz um apelo ao resgate da gentileza, seja nas palavras ou nos gestos, pois o corpo fala e expressa o que realmente sentimos. "Se quisermos comunicar o amor verbalmente, devemos usar palavras gentis. Isso tem a ver com a nossa maneira de falar, pois a mesma frase pode ter dois significados diferentes, dependendo de como ela é dita. Às vezes as palavras dizem uma coisa, mas o tom de voz diz outra. Sendo assim, enviamos mensagens ambíguas. Nosso cônjuge normalmente interpreta a mensagem com base em nosso tão de voz e, não de acordo com as palavras que usamos". 

        Como vemos, a nossa maneira de falar é muito importante. Da próxima vez que for conversar com alguém, "procure se colocar no seu lugar e enxergar as coisas através de seus olhos e, então expresse de maneira suave e gentil sua opinião a respeito dos sentimentos dele. Se você cometer alguma falha, confesse o erro e peça perdão. Se o ponto de vista for diferente do dele, explique sua percepção de maneira gentil. Busca o entendimento e a reconciliação, em vez de impor sua percepção pessoal como a única maneira lógica de interpretar a situação. Assim é o amor maduro". 

        Adverte aos leitores sobre erros mais comuns que cometemos na vida a dois: jogar na cara das pessoas seus erros e condenar seu passado. Estas são atitudes que ferem gravemente o sentimento e a dignidade do outro. Evitemos estes erros, pois "o amor não mantém uma lista de erros cometidos e desenterra falhas do passado”. Lembrem-se que ninguém é perfeito. Infelizmente “no casamento, nem sempre fazemos o melhor ou a coisa certa. Não podemos apagar o passado, mas apenas confessa-lo e concordar que houve erros. Podemos pedir perdão e tentar agir diferente no futuro". 

      O autor acredita que diante uma ofensa sofrida temos duas opções: a justiça ou perdão. "Se escolhemos a justiça e tentamos retribuir o mal ou fazer com que o outro pagar pelo erro, assumiremos o papel de juiz e nosso cônjuge de criminoso. A intimidade se tornará impossível, mas se optamos pelo perdão, a intimidade pode ser restaurada, pois o perdão é o caminho do amor, é um compromisso". 

        "A melhor coisa que podemos fazer com os erros do passado, é deixar que eles se tornem história", sem negar que eles existiram, pois eles devem nos fazer crescer e amadurecer. 

      Existem também as palavras humildes, pois o amor faz pedidos e não exigências. Gary Chapman lembra que "no casamento somos parceiros iguais e adultos, mesmo que não sejamos perfeitos continuamos sendo adultos e parceiros". 

    Adverte que se desejamos desenvolver um relacionamento íntimo e demonstrar amor, precisamos conhecer mutuamente os desejos do outro, sem que sejam compreendidos como exigências, pois do contrário, eliminarão a possibilidade de intimidade. "Se, porém, expressamos nossas necessidades e desejos na forma de um pedido, damos orientações e não decretos". 

      "Ao fazer um pedido a seu cônjuge, você afirma o valor e as capacidades que ele tem. Em essência, está indicando que ele tem algo ou pode fazer alguma coisa que é significativa e valiosa para você. Contudo, ao fazer exigências, você deixa de ser um parceiro e se torna um tirano. Seu cônjuge não se sentirá apoiado, mas menosprezado". 

       As palavras são extremamente importantes, por isso, dedique palavras de afirmação ao seu cônjuge, amigos e colegas do ambiente de trabalho, buscando reconhecer neles e nelas, valores e características pessoais que se destacam e te atraem. 

Boa leitura e até a próxima semana, 
onde refletiremos sobre o tempo de qualidade


Nenhum comentário:

Postar um comentário

1º Domingo da quaresma 2020