Tempo de qualidade, é a segunda linguagem de emocional apresentada por Gary Chapman. Ao ler este livro me lancei na descoberta de mim mesma e de como gosto de me sentir amada. Descobri nesta linguagem de amor minha própria linguagem emocional de amor e que realmente preenche meu tanque de amor. A partir desta descoberta, pude reler minha história pessoal e busca de amor. Espero que aprecia a leitura e se descubra. O conteúdo é bem menos denso que o artigo anterior de palavras de afirmação.
Por tempo de qualidade o autor compreende a completa a atenção dada alguém, independente da atividade que se faça. Esse tipo de linguagem requer tempo, diálogo, olhos nos olhos, carinho, respeito e acolhida. Não importa o tempo que passamos com alguém, mas a atenção que lhe dedicamos, pois se consiste em um momento “sagrado”, onde entregamos ao outro, parte de nossa existência. "Esse é um poderoso comunicador de amor".
A ler este Capítulo e os exemplos dado pelo autor, revivo parte da minha própria adolescência, quando voltei a morar com minha mãe. Me lembro que ela chegava cansada do trabalho, sua atividade favorita para descansar era assistir televisão. Eu pelo contrário, desejava passar tempo com ela, conversar, e que ela me escutasse, olhasse, mas sentia que a TV a roubava de mim, por isso, a odiava tanto. Como veem, não basta estar no mesmo ambiente ou fazer as mesmas coisas, é necessário dedicar atenção ao outro, do contrário nosso amor não será comunicado e as atividades se tornarão rivais da busca deste amor.
Gary Chapman, expõe um evento cada vez mais comum em nosso dia e que infelizmente se agradava, marcando a vida de crianças e adolescentes que clamam por atenção e carinho. Me refiro ao tempo de qualidade entre pais e filhos e que me parece importante transcrever: " quando o pai se senta no chão e joga uma bola para seu filho pequeno, sua atenção não está voltada na bola, mas não filho. Se porém, o pai estiver falando ao celular enquanto a jogar bola, sua atenção está diluída. O que importa no ato de jogar bola, são as emoções criadas entre pai e filho". O pai pode demonstrar seu amor ou pode relegar o filho ao segundo plano de modo inconsciente.
"O tempo juntos num tempo comum, comunica que nos importamos com o outro, gostamos de estar com ele e apreciamos fazer coisas juntos".
Assim como vimos no capítulo de palavras de afirmação, a linguagem de amor, tempo de qualidade, também possui muitos dialetos, entre eles se destaca a conversa de qualidade, que consiste no diálogo entre duas pessoas que compartilham experiências, sentimentos, pensamentos e desejos em um contexto de acolhida e escuta. Mas é necessário fazer uma distinção entre as palavras de afirmação e a conversa de qualidade: a primeira se centra sobre aquilo que dizemos e a segunda naquilo que ouvimos e como ouvimos.
Ouvir se consiste numa tarefa desafiadora, pois somos frutos da pós modernidade, vivemos acelerados, correndo contra o tempo e prisioneiros de uma enxurrada de atividades. Mas se queremos manter um relacionamento, precisamos investir para que ele floresça e de os frutos desejados. Um relacionamento exige um ouvido solidário com o propósito de entender os pensamentos, sentimentos e desejos do outro. Para concluir, o autor deixa umas dicas para cultivar está linguagem de amor:
1°Manter contato visual enquanto nosso cônjuge estiver falando;
2° dedicar-lhe toda atenção e, evitar fazer outras coisas enquanto conversa;
3° prestar atenção aos sentimentos;
4° Observar a linguagem corporal;
5° Não interromper.
Um outro caminho sumamente importante, é aprender a conhecer e a falar dos próprios sentimentos, sem medo, sem reservas.
Um outro dialeto bastante importante deste tipo de linguagem, é a atividade de qualidade, ou seja, realização de tarefas como: passeios, visita ao museu, ir ao teatro, cinema... atividades desejadas pelos dois, com a consciência de estar um com o outro, dedicando tempo de qualidade.
Boa leitura!
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